quinta-feira, 13 de novembro de 2014

"CURE A SI MESMO" - As Ervas - Plantas - Vegetais - Frutas - Curam - HISTÓRIA - I


"Plantas - Vegetais - Ervas Medicinais"

"AS ERVAS - PLANTAS - VEGETAIS - FRUTAS - CURAM"

HISTÓRIA -I

Plantas Medicinais e Ervas


HISTÓRIA DAS PLANTAS MEDICINAIS

Historicamente o uso de plantas faz parte da vida da humanidade. 
O homem, para ampliar seu conhecimento, usou desde a sua pré-história, a intuição e analogia, fazendo assim, um caminho sábio para descobrir a utilidade de cada planta. 
O uso das espécies vegetais com fins de tratamento e cura de doenças e sintomas, aparece desde o início da civilização, onde o homem despertou para um longo percurso de manuseio dos recursos naturais em seu próprio benefício.

O testemunho mais antigo de que se tem conhecimento da utilização das plantas pelo homem são restos de pólen de plantas medicinais encontrados num jazigo arqueológico em Shanidar (atual Iraque), com cerca de 60 mil anos, correspondendo à época do Homem Neanderthal.

Esses 60 mil anos de história também se podem confirmar através do estudo de História, onde fala que desenhos de plantas, folhas e órgãos humanos, encontrados em uma região do sul da Ásia, indicando uma correspondência terapêutica confirmando a utilização de plantas medicinais.

Desde o Ano 3000 a.C tem-se informações que a China dedicava-se ao cultivo de Plantas Medicinais.

O Imperador Shen-Nung utilizou uma série de plantas no seu próprio corpo, para saber o efeito que provocavam.



Shenng nong Bencao Ji- (Shen-Nungchinês tradicional神農

Chinês simplificado神农, cujo nome significa literalmente Divino Agricultor , também é conhecido como o Imperador dos cinco grãos ( 五穀先帝 五谷先帝 Wǔgǔxiāndì), foi um lendário imperador da China e herói, considerado como um dos Três Soberanos (também conhecido como "Três Imperadores"), que viveram cerca de 5.000 anos atrás.


Shen Nong supostamente ensinou aos antigos chineses não só as suas práticas de agricultura, mas também o uso de medicamentos à base de plantas.



Shennong Bencao Jing1



Shennong Bencao Jing2


Shennong Bencao Jing3





















Entre tantas destacou o uso da raiz de ginseng, anunciando ser a mais fabulosa das ervas e que favorecia a longevidade.

Escreveu um tratado denominado PEN TSAO, verdadeira farmacopéia que englobava todo o sabre relacionado com o uso de plantas como medicamentos. Um antigo texto Chinês extraído da Farmacopéia de Shen Nung, diz o seguinte sobre o ginseng:
"Tem sabor adocicado e sua propriedade é ligeiramente refrescante, cresce nos desfiladeiros das montanhas, e é usado para reparar as cinco vísceras, como harmonizar energias, fortalecer a alma, afastar o medo, remover substâncias tóxicas, a brilhar os olhos, abrir o coração e melhorar o Pensamento.

Uso contínuo dará vigor ao corpo e prolongará a vida ".

A História conta que o Imperador viveu 123 anos, sempre experimentando como ervas e tomando ginseng, erva que nos dias atuais é muito utilizada para regeneração dos tecidos, melhoria do funcionamento de algumas glândulas, para o rendimento físico e mental, dores de cabeça, amnésia, como apoio no tratamento de grande número de doenças do coração, dos rins e dos sistemas nervoso e circulatório.

Em seu "Cânone das Ervas" foram mencionados 252 plantas. Em 2798 AC, o Imperador Huang Ti, formalizou a Teoria Médica no Nei Ching.
No Século VII, no Governo da Dinastia Tang, foi impressa e distribuída uma revisão do Cânone das Ervas.

                             
Ginseng1Ginseng2  Ginseng3

 Ginseng4
                            Ginseng
Li-ShiZhen (1578), completou seu "Compêndio de Matéria Médica" onde reuniu todos os conhecimentos existentes no campo da Farmacologia, com 1.954 prescrições médicas, relacionando mais de 1000 drogas de origem vegetal, animal e mineral.

Placas de barro de 3.000 AC registraram importações de ervas para Babilônia. Por Volta de 2.000 AC aconteceram as trocas com a China, de ginseng, a erva da Longevidade.

LI SHIZEN - 3LI SHIZEN - 1        ESCRITOS DE LI SHIZEN - 2
         

A Farmacopéia Babilônica abrangia 1.400 Plantas.


O Primeiro médico egípcio conhecido foi Imhotep (2980 a 2900 AC), grande curandeiro, que utilizava ervas medicinais em seus preparados mágicos. 


Os Papiros de Ebers, do Egito, foram um dos herbários mais antigos que se tem Conhecimento, datando de 1.550 AC, e ainda está em exibição no Museu de Leipzig.

Nessa mesma época os médicos indianos desenvolviam avançadas técnicas cirúrgicas e de diagnóstico e usavam centenas de ervas nos seus tratamentos.


Os hindus consideram as ervas como "Filhas prediletas dos deuses".

Sabe-se que em 2300 AC, egípcios, assírios e hebreus cultivavam diversas ervas e traziam tantas outras de suas Expedições.


Nesses Tempos ,as plantas eram muitas vezes escolhidas por seu cheiro, acreditavam que certos aromas afugentavam os espíritos das enfermidades.



Essa crença continuou até a idade média, onde os médicos usavam no nariz um aparelho para perfumar o ar que respiravam.

Os egípcios utilizavam além das plantas aromáticas, muitos outras com efeitos diversos.



Também na arte de embalsamar os cadáveres para guardá-los da deterioração, experimentaram muitas plantas.


Diocles (400 AC) escreveu o primeiro livro sobre ervas conhecido no ocidente.


Foram os gregos os primeiros a sistematizar os conhecimentos adquiridos até então.


Hipócrates (460-361 AC), denominado "Pai da Medicina", reuniu em sua obra "Corpus Hipocratium" a síntese dos conhecimentos médicos de seu tempo, indi-cando para cada enfermidade o remédio vegetal e o tratamento.




                                                               
Teofrasto (372-285 AC), em sua "História das Plantas", catalogou 500 espécimes vegetais.


TEOFRASTO1                




TEOFRASTO3

No Século XIII AC, Asclépio, curandeiro grego, grande conhecedor das Ervas, concebe um sistema de cura, (chamado de Esculápio de Cós) fundando o primeiro spa que se tem conhecimento, em Epidauro.


Era baseado em banhos, chás, jejum, uso da música como terapia, jogos e teatros.


Tales de Mileto e Pitágoras compilaram essas Receitas.

O Conhecimento Grego sobre as ervas foi adquirido na Índia, Babilônia, Egito e até na China.

Crateus, Século I AC, publicou a primeira obra o Rhizotomikon sobre as plantas medicinais com ilustrações.


DIOSCÓRIDES2Dioscórides, médico grego, no século I da era cristã, enumerou 
em seu tratado, "De Matéria Médica", mais de 500 plantas 
medicinais e seus usos.



DIOSCÓRIDES1




DIOSCÓRIDES3



















Outra preciosa contribuição de liberdade de informação de Pelácius, médico de Nero, que escreveu seus estudos sobre plantas medicinais, incluindo mais de 600 espécies diferentes que constituíram referência por 15 séculos.


Plínio, o Velho, que também viveu no século I da nossa era, catalogou sua obra, "História Natural", em 37 volumes, e em oito deles descreve o uso pelos romanos das espécies vegetais úteis à medicina.


No início da era cristã, na Índia, destacou-se o texto Vrikshayurveda, de Parasara, autor de muitos livros, inclusive sobre plantas medicinais.


Galeno, médico grego, segundo século depois de Cristo, foi o primeiro a tratar as cãibras com ruibarbo, erva importada da China.


Colecionou e descreveu muitos medicamentos e fórmulas cujos métodos de preparação deram origem a "Farmácia Galênica".



GALENO1
GALENO2



















Devido a eventos históricos como ascensão e queda do império romano e fortalecimento da igreja católica , que não via com bons olhos a aprendizagem científica e encarava a doença como um castigo, o estudo das plantas medicinais na idade média ficou estagnado por um longo período.



Muitos escritos gregos foram esquecidos ou perdidos e recuperados em parte no início do século XVI, por meio de versão em árabe.


Ocorreu ainda o triunfo da "Medicina dos Signos", que postulava a cura de determinadas partes doentes do corpo por meio de plantas que lhe fossem semelhantes.

Durante o século X apareceu "The Leech Book of Bald and Cild", escrito por um curandeiro anglo-saxão, nos quais misturava os conhecimentos escritos por Dioscórides, com os rituais que usavam na época e com receitas de magia e medicina provenientes do oriente.


Apenas alguns mosteiros, no século XI, na Europa, mantiveram a literatura medicinal e algumas mulheres de aldeias remotas, fora desses locais eram utilizadas em rituais mágicos.


Surgem as escolas de Salerno e Montpellier (séc.XIII) e, a partir delas, as universidades, abrindo para o leigo as portas do conhecimento até então reservado aos monges e religiosos.


A Universidade de Salerno tem sua obra mais de importante o "Regimen sanitatis salernitatum", que trata das ervas medicinais.

Abd-Allah-Ibn-Al-Baitar, que viveu no século XIII e foi o maior especialista árabe no campo da botânica aplicada à medicina, produziu obra valiosa, descrevendo mais de 800 plantas.

IBN ALBAITAR1




IBN ALBAITAR2
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Em 1484 foi impresso o primeiro livro sobre cultivo de ervas medicinais, que praticamente era uma cópia dos escritos do século IV, contendo material descrito por Dioscórides.


A cópia mais antiga dos escritos de Dioscórides é um manuscrito bizantino do século VI chamado "Codice vindobonensis", considerado o documento médico mais importante até o aparecimento da obra de Leonardo Fuchs chamada "Historia stirpium", que data de 1542.

Grande quantidade de livros começou a aparecer em toda Europa, a invenção da imprensa.


Em quase todos eram descritas partes das obras de Dioscórides, Galeno, Hipócrates, Aristóteles, com ilustrações copiadas diretamente dos manuscritos da antiguidade.

Só em 1542, na Alemanha, foi elaborada a primeira Farmacopéia, uma lista de 300 espécies de plantas medicinais provenientes de todas as partes do mundo.


No final do século XVI, já haviam sido organizados jardins botânicos em várias universidades.

Até o século XVI, os tratados de botânica, então denominados "herbários", consideram como plantas por suas virtudes medicinais.


A ascensão do prestígio da fitoterapia pode ser traduzida pela difusão da publicação de herbários como pela criação da primeira cátedra de botânica na escola de medicina de Pádua, em 1533.


Em 1551 foi escrito o primeiro texto em inglês "Nieuwe Herball", de William Turner, incansável viajante e grande coletor de plantas.


Em 1563, Garcia da Orta, português que viveu na Índia, edita em Goa a obra Colóquios dos Simples, das Drogas e Cousas Medicinais da Índia.


John Gerard, em 1597, incluiu em seu "Herbário" de 1.600 páginas, plantas provenientes do novo mundo e preservou os conhecimentos botânicos dos monges medievais.


No Século XVII, o tratado "Herbário Completo", do inglês Nicolas Culpeper, relaciona as virtudes das plantas com os planetas.


John Parkinson escreve dois importantes livros sobre a botânica e seus usos medicinais: "Thetrum Botanicum" e "Paradisi in Sole Paradisus Terrestris".


Durante o Século XVIII, Sir John Hill escreve "Virtudes de las Hierbas Britânicas", um trabalho inédito e bem ilustrado.

Quase no final deste século, Samuel Hahnemann deu a conhecer sua teoria sobre a homeopatia, que aconselhava o tratamento das enfermidades com pequenas quantidades de substâncias derivadas das plantas, as quais eram ministradas aos pacientes como uma vacina.


Os Alquimistas, dentre eles Paracelso, impulsionaram a arte de curar com plantas, lançando as bases da medicina natural.


Ressaltavam a importância de seguir-se um ritual na preparação de ervas a serem utilizadas na terapêutica e que o médico deveria estimular a resistência do organismo, usando remédios naturais e procurando atingir o máximo de capacidade de cura do próprio doente.


PARACELSO5     PARACELSO3       PARACELSO4
                                               

Durante o Século XIX, o uso das ervas ficou mais restrito e cresceu o uso dos medicamentos obtidos através de processos químicos industriais. 

Entretanto, os livros  sobre ervas continuaram aparecendo.

C.F. Millspaugh, publicou em 1887, nos Estados Unidos, um livro com as plantas européias cultivadas na América, além de muitas ervas nativas do Novo Mundo.

Nos anos que ocorreram as guerras mundiais, o interesse pelas plantas medicinais voltou devido à necessidade de obter remédios eficazes para múltiplas enfermidades, visto que toda a economia dos países envolvidos na guerra estava destinada à produção de material bélico.


Apareceu, no período entre guerras, um tratado da inglesa M.Gneve,
"Um Herbário Moderno", que trata das propriedades medicinais, culinárias, cosméticas e econômicas, bem como o cultivo e o modo de uso das ervas.


O primeiro Herbário das Américas é o manuscrito Badanius, o Herbário Asteca, do século XVI, em Nahuatl.

Os primeiros imigrantes trouxeram para as Américas mudas e sementes de ervas preferidas, como o confrei (Symplytum officinale L., a aquiléia ,Achillea millefolium L. e a camomila, Matricaria recutita), que logo floresceram juntas às ervas nativas.


As primeiras notificações fitológicas brasileiras são atribuídas ao padre José de Anchieta e a outros Jesuítas.



No Brasil, o uso das plantas como medicamento teve influência das culturas indígena, africana e européia.

Entre os Índios, o Pajé ou Feiticeiro utilizava plantas entorpecentes para sonhar com o Espírito que lhe revelaria a erva e o modo de curar o enfermo e pela observação de animais que procuram certas plantas quando doentes.

Um exemplo é o uso da raiz de ipecacuanha, pelos animais, para alívio de cólicas e diarréias.

Alguns manuscritos narravam "pescarias miraculosas", onde os aborígenes narcotizavam os peixes com o uso de cipós.

Os Indígenas brasileiros acreditavam em fatores sobrenaturais, quando se tratava de doenças sem causa externa identificável como ferimentos, fraturas e envenenamento.

Os pajés associavam o uso de plantas a rituais de magia e seus tratamentos eram, assim, transmitidos oralmente de uma geração a outra.


PAJÉ1
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Para os Africanos, quando alguém adoecia é porque estava possuído pelo espírito mau e um curandeiro se encarregava de expulsá-lo por meio de exorcismo e uso de drogas.


A influência européia teve início no Brasil com a vinda dos primeiros padres da Companhia de Jesus chefiados por Nóbrega, em 1579, os quais chegaram com Tomé de Souza para catequizar os índios.


Formularam receitas chamadas "Boticas dos Colégios", á base de plantas para o tratamento de doenças.

Informes sobre a medicina jesuítica nos primeiros séculos da nossa colonização mostram a importância das plantas como medicamento.


Segundo Camargo (1998), a princípio os medicamentos vinham do reino já preparados.


Mas as piratarias do século XVI e as dificuldades da Navegação impediram, com freqüência, a vinda dos navios de Portugal e era preciso reservar grandes provisões, como sucedia em São Vicente e São Paulo ao tempo da Conquista do Rio de Janeiro (1565).

A necessidade local obrigou os Jesuítas a terem provisão de medicamentos; e também logo a procurarem os que a terra podia dar, com suas plantas medicinais, que começaram a estudar e utilizar em receitas próprias, como as do irmão Manuel Tristão, em 1625.

Foi o primeiro boticário ou Farmacêutico da Companhia no Brasil . 
Deixou uma breve "Coleção de Receitas Medicinais" conhecida por Purchas, em 1625.

Ficou famosa a Triaga Brasílica, que aplicava em várias doenças, e cuja fórmula era mantida em segredo pelos padres Jesuítas.


Também Pedro Luiz Napoleão Chernoviz elaborou, baseado em conhecimentos adquiridos e em publicações européias, um Formulário e um Dicionário, que passaram a ser os Guias Médicos dos lares brasileiros.


A Revista do Arquivo Municipal de São Paulo cita que os Índios utilizavam a batata-de-purga para limpar o aparelho digestivo e a ipecacuanha curava tudo, era uma verdadeira panacéia.


Os europeus viram uma flora exuberante e perceberam que os Índios sabiam fazer uso da mesma.

Levaram tudo que podiam e trouxeram ervas, como a camomila, calêndula e alfazema, que se aclimataram muito bem.

Essas influências constituem a base da medicina popular que algum tempo vem sendo retomada pela medicina natural, visando não só a cura de algumas doenças, mas restituir o Homem à vida natural.

A primeira História natural brasileira, elaborada por Wilhem Pies e Georg Marcgrave, integrantes da comitiva de Maurício de Nassau, incluía um Herbário de Plantas Medicinais (Historia Naturalis Brasiliae).


Os paulistas com o suas "Entradas e Bandeiras" foram os primeiros a utilizarem a medicina herbalista, e mais tarde os negros escravos.

Entre 1779 e 1790, Frei Veloso faz um Levantamento da capitania do Rio de Janeiro e arredores, resultando os livros "Plantas fluminensis" e "O Fazendeiro do Brasil".


Karl Friedrick Von Martius, chegou ao Brasil em 1817, viajou por vários estados brasileiros, como São Paulo, Minas Gerais, Maranhão e Amazonas. 

Coletou cerca de 6.500 espécies, surgindo daí sua obra "Flora Brasiliensis".

No Mundo Moderno, um de seus maiores botânicos, Richard Schultes afirma que o conhecimento Indígena do poder curativo das plantas é uma ciência muito antiga em que as doenças do corpo e da alma estão intimamente ligadas.


Os Curandeiros (xamãs) entendem que a saúde depende do perfeito equilíbrio do corpo, dos sentidos, da mente e do espírito, para que a energia possa fluir e obter resultados satisfatórios.


As plantas sempre estiveram ligadas ao Homem e sempre estarão sendo utilizadas por ele, tanto na cura dos males como em outros múltiplos usos.



FITOTERAPIA





É a utilização das ervas medicinais como tratamento terapêutico.

Pode-se considerar medicamento fitoterápico toda preparação farmacêutica (extratos, pomadas e cápsulas) utilizando como matéria-prima partes de plantas (folhas, caules, raízes, flores e sementes) com reconhecido efeito farmacológico.


As ervas medicinais há milhares de anos, forneciam a única fonte de medicamentos.

Desde os primórdios dos tempos, os homens utilizavam as ervas para várias finalidades como: fumigações, espantar insetos, medicamentos.

Muitos dos medicamentos potentes do século XXI, são derivados direta ou indiretamente das ervas medicinais, como por exemplo, a casca da chinchona, fonte da quinina, droga antimalária; a congorsa, fonte da vincristina, droga antitumoral; a aspirina, a digoxina, a efedrina e tantos outros que são medicamentos de origem vegetal.

Nos últimos 30 anos, houve um crescente aumento no número de pesquisas sobre as ações das plantas medicinais.

Na história das plantas medicinais, pode-se verificar que existem relatos de seu uso em praticamente todas as antigas civilizações.


O conjunto de conhecimento sobre o uso de plantas forma hoje a “Fitoterapia popular” (ALBUQUERQUE E ANDRADE, 2005), uma prática exercida por milhares de brasileiros, principalmente o de pouco acesso às práticas médicas oficiais.

O termo fitoterapia vem do grego phyton – que significa planta e therapeia que encerra a ideia de tratamento, etimologicamente significa tratamento por meio de plantas (PAULA, 2003).

A descrição do uso de plantas por Piso é até hoje usada na catalogação de herbários, mas, de onde teria o renomado médico e naturalista retirado tamanha gama de informações acerca da farmácia brasileira? Como teria ele identificado os sintomas e seus respectivos tratamentos com medicamentos extraído da botânica brasileira?

Em fins do século XVIII, chega ao Brasil aquele que seria um dos maiores contribuidores do estudo da fitoterapia brasileira, Bernardino Antônio Gomes, médico português que desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, vindo na qualidade de médico pessoal da princesa Leopoldina, então prometida a D. Pedro I como esposa.

Fascinado com a enorme quantidade de fitoterápicos extraídos das matas e selvas do Brasil, Bernardino resolveu se empenhar em não somente catalogar botânicamente tais plantas, mas também estudar seus princípios ativos de que tanto falava a população da época.

Apesar de pouco conhecimento hoje, seus trabalhos somam considerável volume, dentre eles poderíamos destacar os seus estudos sobre as raízes de pipi em 1798.

Anos mais tarde a observação de Bernardino sobre os usos do “pipi” entre os escravos, foram comprovados por Hoehne em 1939.

Segundo ele, o “pipi” hoje catalogado como Pitiveira allíacea, teria um princípio ativo anestesiante, daí o uso popular em bochechos nas dores de dentes (GOMES, 1972).
                                                                           
BERNARDINO ANTONIO GOMES2




















As observações deste estudioso acerca das práticas e uso das plantas brasileiras pelos escravos, no Brasil do séc. XVIII, trouxeram valiosas contribuições às práticas de saúde brasileira.

No século XIX, destacamos o eminente botânico francês Augusto de Saint-Hilaire, que compôs um herbário de 7.000 espécies das quais 4.500 eram desconhecidas dos cientistas na época.

Em uma de suas várias incursões pelo sertão brasileiro, depara-se Saint-Hilaire com uma pequena cidade situada na província das Minas Gerais, de nome Sucuriu, sabendo então que na cidade se encontrava um “estrangeiro” que estudava “plantas do sertão”, vários sertanejos se prontificaram a lhe mostrar do cuidar da saúde desta população.

Enquanto estava em Sucuriu, diversas pessoas trouxeram-me várias plantas usuais, recebi-as principalmente, de um bom ancião que conhecia grande número delas.

Como não existem nessa localidade nem médicos, nem cirurgiões, os habitantes para se curarem experimentaram os vegetais que tinha à disposição, e não existe colono, que não possua alcance a esses medicamentos.

Assim, os nomes guaranis, caapiá (Dastenta), ipecacuanha (Cephaelis ipecacuanha), sambaíba (Curatella sambaúba), etc., designam suficientemente espécies cujo conhecimento é devido aos indígenas; finalmente os nomes de padre-salema (Gomphrena officinallis), quina de remijo (Cinchona remijian, Aug. De S. Hil.), ana-pinta (uma cucurbitácia), são evidentemente os das pessoas que foram as primeiras a empregar esses vegetais como remédios, (SAINT-HILAIRE,1975, p.228 apud GOMES, 1972.P.22).


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AUGUSTE DE SAINT HILAIRE2

AUGUSTE DE SAINT HILAIRE3
AUGUSTE DE SAINT HILAIRE4





















O “bom ancião” a quem Saint-Hilaire se refere, tratava-se muito provavelmente de um caboclo, um entendido em plantas medicinais, o qual a população local recorria para cuidar de seus problemas de saúde.

Observa-se então que a partir de meados do séc. XIX, um número destes agentes ligados à população ribeirinha, rural e suburbana, começava a aumentar consideravelmente, prova disso está nas palavras do autor que, ao se preocupar com a origem dos nomes de certas plantas medicinais, como “pedra-salena, quina-de-remijo e anapinta”, afirma que estas possuem nomes ligados aos seus respectivos descobridores e usuários, afinal elas não possuem designações guarani.

Neste sentido, destaca-se que um saber relacionado ao cuidar começa a se manifestar na população brasileira.

A relação e a troca de informações com o europeu, o indígena e o negro resultaram numa produção multicultural.

É importante considerar que, tal conhecimento do cuidar da saúde não surgiu simplesmente como um híbrido nascimento da mescla de três culturas diferentes (europeia, indígena e a africana).

Entretanto, fatores como o isolamento causado pela distância da capital, a troca de víveres e instrumentos de trabalho com indígenas, que então moravam mata adentro (prática esta feita desde o primeiro contato do europeu com o índio americano), e a importação do negro como mão-de-obra escrava, fomentaram situações em que as trocas de informações acerca de qual remédio usar para picada de cascavel, ou qual raiz esfregar no ferimento para este cicatrizar mais rápido, fizeram com que o contato com o outro e com o conhecimento detido por este, se operasse.

Assim, os indígenas, quando estabeleciam contato com o europeu e, posteriormente, com o caboclo, não traziam somente o urucum e pau-brasil, para o escambo, eles sabiam que suas ervas também possuíam valor de troca.

Já afirmava o historiador Holanda (1957) que: foi certamente no contato assíduo do sertão e de seus habitantes, que o paulista terá apurado as primeiras e vagas nações de uma arte de curar mais em consonância com nosso ambiente e nossa natureza.

SERGIO BUARQUE DE HOLANDA1SERGIO BUARQUE DE HOLANDA2



















Só a larga e continua experiência, obtida à custa de um insistente peregrinar por territórios imensos, na exposição constante a moléstias raras, a ataques de feras e vindas de gentio inimigo, longe do socorro dos físicos, dos barbeiros sangradores ou das donas e curandeiros, é que permitiria ampliar substancialmente e organizar essa farmacopeia rústica.

Deste modo, as condições de vida a época, forçado ao sertanejo sugeriam-lhe inúmeros recursos de emergência com que pudesse lançar mão, indo à casa de seu vizinho que guardava raízes e folhas secas, atrás da porta da cozinha da fazenda, uma rápida incursão à mata, cerrado ou caatinga.

A necessidade e os recursos de que se dispunha o sertanejo, fazia com que os instrumentos de socorro estivessem sempre à mão.

Desse modo, o mesmo fogo que servia para moquear ou cozinhar a carne de caça, também era “cauterizador” de feridas.

No Brasil a medicina popular e o conhecimento específico sobre o uso de plantas são resultados de uma série de influências culturais, como a dos colonizadores europeus, dos indígenas e dos africanos (ALBUQUERQUE; ANDRADE, 2005).

Os descobrimentos e a conquista de novas terras pelos colonizadores, tiveram diversas consequências.

Uma delas, provavelmente a mais notável, foi o fato de que muitas plantas hoje empregadas na medicina popular foram introduzidas no início da colonização do Brasil.

Ao lado da flora medicinal “colonizadora”, encontra-se a planta medicinal dos indígenas pois, para (Albuquerque e Andrade (2005) “são profundos conhecedores dos recursos da floresta, sejam elas medicinais ou não”.

Com a pressão dos colonizadores, fez com que o conhecimento dos índios e dos africanos fosse abandonado, uma vez que muitos consideravam inferior ou primitivo.

Os grupos indígenas e africanos foram resistentes, e o quadro mudou ao longo dos tempos.

No que se refere especificamente à Amazônia, existem muitas citações esparsas sobre virtudes curativas atribuídas a determinados vegetais, e os pioneiros dessas pesquisas muito contribuíram ao despertar o interesse sobre o assunto, e em divulgar os conhecimentos sobre as espécies medicinais amazônicas.

Entre esses devem ser destacados: (Matta (1913), com a “Flora Médica Brasiliense”, em que ressalta a importância de serem estudados, metódica e cientificamente, as plantas da Amazônia num trabalho conjunto de botânicos, químicos, biólogos, farmacólogos e clínicos.

Nas áreas indígenas do Amapá, destacamos o trabalho de (Cavalcante e Frikel (1973) que vem realizando um estudo sobre a farmacopeia dos índios Tiriyó.

Quanto a pesquisas na área dos Waiãpi que vivem na Guiana Francesa, destacamos uma das obras de (Françoise Grenand, (1987) com “Phamacopées Traditionalles em Guyane.

FRANÇOISE GRENNAND1

Tratando-se de plantas medicinais outros grupos indígenas estão em evidencias no avanço de pesquisas com plantas medicinais, gratos pelas práticas tradicionais de uso, são os índios Krahô, situados na reserva Kraolândia, no Estado de Tocantins, segundo, (Pivetta, (2001): eles dispõem em sua reserva de 164 espécies vegetais utilizadas com fins medicinais, das quais 138 podem ter alguma influência sobre o sistema nervoso central e, portanto, teriam a capacidade não só de curar males físicos como indisposição e picada de cobra.

Observa-se que os estudos com plantas medicinais estão avançando em outros grupos, e é importante destacar a participação da mulher indígena, uma das responsáveis de passar aos seus descentes essa sabedoria que a milênios vem sendo desenvolvidas.

ETNOBOTÂNICA

ETNOBOTANICA5

É a ciência, que estuda simultaneamente as contribuições da botânica e da etnologia, evidenciando as interações entre as sociedades humanas e plantas como sistemas dinâmicos.
Também consiste no estudo das aplicações e dos usos tradicionais dos vegetais pelo homem.
É uma ciência multidisciplinar de prática multiprofissional que envolve botânicos, antropólogos, farmacólogos, médicos, engenheiros e também uma interdisciplina capaz de proporcionar explicações sobre a interação de comunidades humanas com o mundo vegetal, em suas dimensões antropológica, ecológica e botânica.
Para alguns autores como Diegues esse ramo da etnociência parte da linguística para estudar o conhecimento de diferentes sociedades sobre os processos naturais, ou relação do homem com a natureza buscando entender a lógica subjacente ao conhecimento humano sobre esta, as taxonomias e classificações que os diferentes povos produzem.

Contudo depara-se com a tarefa de comparar o sistema de classificação encontrado com as próprias concepções de botânica que possui, assim como a etnomedicina procede diante da patologia e clínica médica.

CULTIVO DO MILHO1

Os primeiros registros do cultivo do milho datam de 7.300 anos, localizados no México
O conhecimento botânico destina-se à identificação das espécies de plantas usadas pelas várias etnias, que é a base para todas as ramificações subsequentes, identifica inclusive as espécies autóctones, selvagens e domesticadas.
As contribuições da antropologia destinam-se ao estudo da origem, estrutura social e étnica das comunidades humanas em foco, estabelecendo relações entre as diversas etnias e extensão do universo linguístico e papéis sociais associados ao conhecimento em questão além de elaborar questionários que serão aplicados aos informantes no inventário das espécies utilizadas.
É na interação com as populações que se constrói o conhecimento, não só da utilidade tradicional das plantas em foco, como da cosmologia que embasa a estrutura social à qual está associada.
Outras formas de conhecimento também podem ser relevantes, da farmacologia pode-se pesquisar se há alguma propriedade medicinal, algum princípio ativo presente nas plantas.
Da clínica médica pode-se determinar se as plantas usadas provocam algum efeito fisiológico positivo ou negativo.
A utilização de madeiras usadas na construção, fabricação de armas, instrumentos musicais, embarcações, por sua vez também podem requerer de especialistas de áreas afins em nosso saber ocidental científico.
Todo estudo etnobotânico tem como objetivo contribuir para o conhecimento científico das espécies vegetais, mas deve ter em foco a reversão do conhecimento fornecido pelos informantes para o benefício da própria comunidade.
A etnobotânica tem contribuído não só para resgatar conhecimento tradicional que está em processo de se perder pelo choque com a cultura dominante, como resgatar os próprios valores das culturas com que entra em contato.
Tem também apoiado etnias minoritárias no embate contra a apropriação intelectual indevida do conhecimento das propriedades terapêuticas de plantas medicinais por grupos econômicos, que registram princípios ativos como propriedade privada, em contraste com as informações tradicionais que lhes foram cedidas gratuitamente.

ETNOBOTANICA1

Botânica( Subdiciplinas)

Etnobotanica
Paleobotânica
Palinologia
Anatomia vegetal
Ecologia vegetal
Morfologia vegetal
Fisiologia vegetal
Dendrologia
Dendrometria

Plantas

História evolutiva das plantas
Algae
Bryophyta
Pteridophyta
Gimnospermae
Angiospermae

Partes da planta

Caule
Estômato ou estoma
Floema
Flor
Fruto
Folha
Madeira
Meristema
Raiz
Xilema

Biologia celular

Célula vegetal 
Clorofila
Cloroplasto
Fitormônio ou hormona vegetal
Fotossíntese
Parede celular
Plastídeo
Transpiração

Ciclo da vida

Alternância de gerações
Dioico
Esporo
Esporófito
Gametófito
Pólen
Polinização
Semente

Taxonomia

Nome botânico
Nomenclatura botânica
Herbário
IAPT
ICBN
Sistema APG II
Species Plantarum

Ecologia

Defesa contra herbívora
Carnivoria
Protocarnivoria
Fitossociologia
Fitocenose
Síndrome floral


ETNOBOTANICA2
      ETNOBOTANICA3


ETNOBOTANICA4



ETNOFARMACOLOGIA


FARMACOLOGIA2

É a ciência que estuda o conhecimento popular sobre fármacos, de determinado grupo étnico ou social, relacionado a sistemas tradicionais de medicina. 


O método etnofarmacológico, investiga as possibilidades e hipóteses referentes aos conhecimentos tradicionais, buscando empiricamente o que provoca os efeitos dos "fármacos tradicionais".


FARMACOLOGIA


Fármaco 
Deriva do termo grego phárn, que tanto pode significar veneno como remédio.
Na terminologia farmacêutica fármaco designa uma substância química conhecida e de estrutura química definida dotada de propriedade farmacológica.
Em termos correntes, a palavra fármaco designa todas as substâncias utilizadas em Farmácia e com ação farmacológica, ou pelo menos com interesse médico.
Por convenção, substâncias inertes (como excipientes) não são considerados fármacos.
De acordo com esta definição, fármaco designa qualquer composto químico que seja utilizada com fim medicinal, o que torna a sua distinção de medicamento bastante sutil.
Há uma grande confusão, portanto, sobre o uso de droga e fármaco.
Isso porque nos artigos científicos escritos em Inglês, o uso do termo "drug" está sendo usado na função de fármaco.
E essa mesma palavra "drug" pode ser ainda utilizada como drogas ilícitas como: haxixe, maconha, entre outras.
Assim, nas últimas décadas droga adquiriu a conotação de substância ilícitas de abuso.
E fármaco para designar, num sentido lato, qualquer substância com atividade endógena ou farmacológica pode ser definido como uma substância química que interage com uma parte do corpo para alterar um processo fisiológico ou bioquímico existente.
Pode diminuir ou aumentar a função de um órgão, tecido ou célula, mas não pode criar novas funções para eles.
Histórico
Anteriormente, a extração de Fármacos era realizado somente através de materiais vegetais ou minerais, sem conhecimento da causa da doença ou de que forma essas substâncias utilizadas faziam seu efeito de cura. 
Paracelso adotou a teoria da Doutrina da Assinatura, que dizia que Deus formulava a cura de uma doença indicando um sinal comparativo.
Por exemplo, era o formato da flor de verônica um olho, então a verônica funcionava no combate de tratamento de doenças oculares.
Depois do século XIX, iniciou-se a substituição dos fármacos naturais pelos sintéticos, descobertas ao acaso, triagem empírica, modificação molecular, introdução de grupos volumosos, alteração de estado eletrônico, entre outros.

Classificação dos fármacos

Quanto a origem
1. Natural
   Biosíntese o fármaco é originado a partir da ingestão e absorção do                farmaco para o tecido alvo. Com variações de tecido para tecido

  Biotransformação o fármaco é "finalizado" por um ser vivo ou parte dele.
     Ex: anticoncepcional.

  Biologia Molecular um organismo recebe informação genética que não
  possuía e com ela nos dá o fármaco.
2. Animal
3. Vegetal
4. Artificial
·         Síntese o fármaco é construído pelo homem a partir de pequenas estruturas e com metodologias mais pesadas (altas temperaturas).

·         Semi-síntese é semelhante à biotransformação, o homem apenas finaliza em poucas etapas uma molécula de certa complexidade e origem natural.

Quanto ao foco de ação

Organotrópicos – condicionam a alteração de um parâmetro biológico (EX.:anti-hipertensores).

 Etiotrópicos – não influenciam qualquer atividade biológica. Finalidade é matar ou impedir multiplicação de microrganismos patogénicos.


Quanto a ocasião de uso

·         Preventivo - vacinas e anticoncepcionais.
·      Substitutivo - vitaminas, insulina.
·      Usados para suprimir a causa da doença - bactericidas, bacteriostáticos.helio
·      Sintomático - corrigem os sintomas sem eliminar a causa, como ocorre nos analgésicos.

Efeitos que resultam da ação dos fármacos


·         Efeito terapêutico – ação terapêutica (uma ou mais)
·      Efeitos secundários – doses usuais e são previsíveis. 
     Não ocorrem para melhoria da situação patológica
·      Reações adversas – ocasionam sintomas indesejáveis (ou mesmo toxicidade) ou dão lugar a interações prejudiciais com outros medicamentos usados concomitantemente.
·      Efeitos tóxicos – reações provocadas por uma dose excessiva ou por acumulação anormal do fármaco no organismo.
·      Efeitos locais – reações que só ocorrem no local de administração do medicamento;
·      Efeitos sistémicos – efeitos ocorrem num órgão ou sistema distante do local de administração;
·      Efeitos sinérgicos – combinação dos efeitos de dois ou mais fármacos, administrados simultaneamente – efeito final é superior à soma dos efeitos de cada um deles isoladamente. EX.: relaxante muscular+analgésico


·      Efeitos antagónicos – efeito oposto entre dois fármacos. Ex.: potássio (frequência cardíaca) / digitálicos(frequência cardíaca). 
     Potássio antagonisa a potência do digitálico.







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