Civilização Na’dene
TRIBO NA'DENE
Pesquisas
indicam que 95 % dos Índios Americanos descendem de seis mulheres que viviam na região de Bering, atualmente submersa, mas que antigamente, por
volta de 18.000 A.C., ligava por via terrestre a Sibéria ao Alasca.
As Populações descendentes destas seis
mulheres teriam descido ao longo do Continente Americano, formando as diferentes Etnias Indígenas.
ESTREITO DE BERING
Primeiras Migrações pelo Estreito de Bering
Acredita-se
que os primeiros migrantes humanos para a América foram Nômades Asiáticos que atravessaram a Beríngia ou
Ponte Terrestre de Bering (onde hoje se encontra o Estreito
de Bering) para chegar à América do Norte.
Durante
grande parte do século XX, os
cientistas consideravam a CULTURA CLÓVIS como a primeira da América,
com sítios datados de cerca de 13.500 anos atrás.
Mais
recentemente, encontraram-se outros Sítios Arqueológicos que
parecem indicar a presença humana na América por volta de 40.000 a.C..
Em
outra onda migratória, os INUÍTES atingiram
a Região Ártica da América em cerca de 1.000 anos
atrás.
Na
mesma época, COLONOS VIKINGS começaram
a chegar à Groenlândia, em 982 anos
atrás, e em Vinland, pouco
depois, embora esta última tenha sido abandonada logo em seguida; desapareceram
da Groenlândia por volta
de 1500.
Origem
dos Primeiros Americanos até recentemente, a interpretação mais largamente
aceita baseada nos achados arqueológicos era de que os primeiros humanos nas
Américas teriam vindo numa série de migrações da Sibéria
para o Alasca através de uma língua
de terra chamada Beríngia,
que se formou com a queda do nível dos mares durante a última idade do gelo,
entre 24 e 9 mil anos atrás.
No
entanto, achados na América do Sul mudaram o pensamento dos arqueólogos.
O
Fóssil de uma Mulher com 11.000 mil anos
foi encontrado pela Arqueóloga Francesa Annette Laming-Emperaire na década de 1970.
O
Fóssil recebeu o nome de Luzia,
apelido dado carinhosamente pelo Biólogo Walter
Alves Neves, do Instituto de Biociências da USP.
Ao estudar
a morfologia craniana de Luzia,
Neves encontrou traços que lembram os Atuais Aborígenes da Austrália e os Negros da África.
Ao lado do seu colega
argentino Héctor Pucciarelli, do Museo de Ciências Naturales de
la Universidad de La Plata, Neves formulou a teoria de que o Povoamento das Américas teria sido feito por duas correntes migratórias de caçadores
e coletores, ambas vindas da Ásia,
provavelmente pelo Estreito
de Bering, mas cada uma delas composta por grupos biológicos
distintos.
A
primeira teria ocorrido 14.000
mil anos atrás e seus membros teriam aparência semelhante à
de Luzia (Fóssil).
O
segundo grupo teria sido o dos Povos Mongolóides.
A
chegada dos Mongolóides na América é estimada em 11.000 mil anos, dos quais descendem atualmente todas as TRIBOS INDÍGENAS DAS AMÉRICAS.
Existem
outras Teorias sobre a Origem dos Nativos Americanos:
Vários
Antropólogos, Historiadores e Arqueólogos têm sugerido que os Nativos
Americanos são descendentes, quer de Europeus, quer Africanos
que atravessaram o Oceano Atlântico.
Alguns
apontam a semelhança física entre os OLMECAS e
os AFRICANOS.
Thor Heyerdahl demonstrou
que é possível navegar da África
para a América
numa réplica dum barco de papiro do antigo Egito.
A
maioria das Religiões dos Nativos Americanos ensinam que os humanos foram criados na América no
princípio dos tempos e sempre ali viveram.
A
Doutrina Mórmon diz os Ameríndios
são descendentes de LEHI e
dos NEFITAS, personagens do Livro de Mórmon que teriam sido Israelitas
que chegaram às Américas
cerca de 590 a.C.
No
século XIX e princípios do Século
XX, houve proponentes da existência continentes perdidos, entre os
quais ATLÂNTIDA e LEMÚRIA, de
onde poderiam ter vindo os primeiros habitantes humanos das Américas.
O
MAIS PROVÁVEL, NO ENTANTO, É QUE AS AMÉRICAS TENHAM SIDO COLONIZADAS POR
VAGAS DE POVOS DE DIFERENTES ORIGENS, AO LONGO DOS TEMPOS, DANDO ORIGEM AO
COMPLEXO MOSAICO DE POVOS E LÍNGUAS QUE HOJE EXISTEM.
E
é possível, igualmente, que esses povos,
tal como
aconteceu em tempos históricos, bem documentados, tenham substituído ou tenham
se juntado com populações originais que lá já existiam.
Os
primeiros Colonizadores das Américas (Ameríndios) não
eram muito evoluídos, pois há indícios que seus instrumentos de caça eram
pedras e cachorros domesticados para este fim.
Os
Caçadores e Coletores, tiveram um
rápido avanço em direção ao sul, e tinham instrumentos de caça mais
evoluídos, como por exemplo projéteis pontiagudos.
Na
América Central, especialmente na
Guatemala, Belize,
além do Sul do México e Norte da Península
de Yucatan (já na América do
Norte),
FLORESCEU UMA DAS MAIS
NOTÁVEIS CIVILIZAÇÕES INDÍGENAS: A CIVILIZAÇÃO MAIA, cujo
adiantamento no campo das ciências e das artes.
Bem
como no âmbito da organização política, social e religiosa, é
universalmente reconhecido.
A
História dos Quíchuas,(Quéchuas,kechua) que falavam um Dialeto Maia,
foi preservada no Popol Vuh, obra escrita por um nativo
pouco depois da Conquista Espanhola, e a dos
Maias e Chorotegas,
que habitavam a região localizada junto à Fronteira entre
Honduras e Guatemala,
pode ser reconstituída a partir de documentos arqueológicos gravados em pedras.
Além
desses, outros povos que tiveram civilizações avançadas foram
os TOLTECAS e os CACKIQUELOS.
A
América do Sul foi provavelmente o último continente do planeta a
ser habitado por humanos, à exceção da Antártida.
Segundo
a teoria paleontológica mais consolidada,
os primeiros habitantes do continente teriam chegado por terra, vindo da América do Norte e, antes disso, da Ásia por meio de uma ponte de gelo existente entre os dois
continentes na última Era
Glacial.
Outras
teorias, especulam que a América do Sul poderia ter sido povoada por POLINÉSIOS que
teriam atravessado o Oceano Pacífico em jangadas de bambu.
As
primeiras evidências de ocupação humana datam de 6.500 a.C., por vestígios de agricultura: batata e feijão
eram cultivados na BACIA DO AMAZONAS.
Outros
vestígios, de cerâmica, indicam que o
cultivo da mandioca (até hoje alimento básico no continente) existiu desde pelo menos 2000
a.C..
Nesta
época, já havia várias Aldeias nos Andes e
arredores.
Nos
Rios e no Litoral (principalmente no Pacífico), consolidou-se a pesca, que ajudou a ampliar a
base alimentar.
Lhamas
e Alpacas foram domesticados a partir de 3.500 a.C.,
servindo para a produção de carne, lã e como transporte.
Por
volta do ano 1000
a.C., mais de dez milhões de pessoas habitavam o continente, concentrados
principalmente na Cordilheira
dos Andes e no Litoral
Norte, banhado pelo Mar
do Caribe.
As
demais regiões eram de povoamento mais esparso e nômade, como a AMAZÔNIA, o
LITORAL ATLÂNTICO, o PLANALTO
CENTRAL, o ALTIPLANO,
o CHACO e, finalmente,
os PAMPAS, a PATAGÔNIA e o ATACAMA no
chamado CONE SUL.
O
Homem Americano quando os europeus chegaram na
América, se depararam com um grande número de povos já vivendo no novo
continente, mas daí surgiu a dúvida: Como eles descobriram a América antes dos Europeus?
NA
VERDADE, EXISTEM TRÊS TEORIAS sobre a chegada dos primeiros povos em solo
americano.
A
PRIMEIRA DELAS É A ASIÁTICA,
onde diz que o índio americano, de origem asiática, teria atravessado da Ásia para a América
através do Estreito de Bering,
resultado do congelamento da água, ele havia primeiramente chegado ao Alasca e posteriormente em toda a América.
A
SEGUNDA TEORIA É A MALAIO-POLINÉSIA, onde prega que o homem teria saído da Malásia
e Polinésia e chegado a América do Sul através
das Ilhas do Oceano Pacífico.
A
TERCEIRA É A AUSTRALIANA,
que não difere muito da Malaio-Polinésia,
porém diz que o homem americano teria saído da Austrália.
O
mais aceito é que o homem americano veio através dos
três caminhos, e não apenas por um.
(Barbara
Duarte)
Pela História percebe-se que várias Etnias, Tribos, Grupos,
Caçadores, Coletores, etc., após a Era Glacial e mudanças climáticas e geológicas
em algumas regiões, se deslocaram pelo Mar de Bering (Congelado), interagindo e
integrando-se gradativamente com outros grupos, ali já instalados. (N.A.).
Com a gradativa Miscigenação dos Grupos entre si e suas linguagens diferentes,
formataram novos Povos e dialetos e assim foram tornando distintas suas Tribos
Ameríndias das Américas e Tribos Indígenas da América do Sul. (N.A.).
Área de Preservação Nacional Ponte Terrestre de Bering no Alasca
Dentre as diferentes Etnias Indígenas formadas, estava a que deu origem ao Grupo Linguístico Nadene.
Este grupo se encontra espalhado pelo Oeste da América do Norte, do Alasca à Fronteira entre o México e os Estados
Unidos.
Uma
linguagem família proposta, conhecida como a Dene-Yeniseian sugere
que existem elementos de linguagem comun entre as línguas norte-americana
Na-Dene e a língua Ienisseiana da Central
Sibéria.
“É CONSTITUÍDA POR POVOS como O EYAK, O TLINGIT, O AHTNA, O DENA'INA, O HUPA, O APACHE, O NAVAJO, O HAIDA E O KET”.
PRIMEIROS NATIVOS – VÍDEOS - HISTÓRIAS RESUMIDAS:
EYAK
O Eyak e o Grupo Atabascano juntos formam um
agrupamento genético chamado Atabascano-Eyak.
O Tlingit é remotamente relacionado a esse grupo,
que junto a ele forma o Na-dené (também conhecido como Atabascano-Eyak-Tlingit).
Native Village Eyak (1980)
Chefe Mary Smith Jones - Lingua Eyak Original - (2008)
Marie Smith Jones ( 1918-2008)
Mulher Chefe da Tribo Eyak - 21.01.2008
GRUPO FAMÍLIA ATABASCANO
A
FAMÍLIA LINGÜÍSTICA ATABASCANA possui Três Agrupamentos Geográficos
principais: Setentrional,
Costa Pacífica, e Meridional
ATABASCANO
SETENTRIONAL
Subgrupo
Alasquiano Meridional
1. AHTNA
2. DENA’INA (também conhecida como Tanaina)
Central
Alaska – subgrupo Yukon
3. DEG XINAG (também conhecido como Deg Hit'an, kaiyuhkhotana)
4. HOLIKACHUK (também conhecida como Innoko)
5. KOYUKON
6. LÍNGUA KOLCHAN (também conhecida como kuskokwim superior)
7. BAIXO TANANA (também conhecida como Tanana)
8. TANACROSS
9. ALTO TANANA
10. TUTCHONE MERIDIONAL
11. TUTCHONE SETENTRIONAL
12. GWICH’IN (também conhecida como kutchin)
13. HÄN (também conhecida como han)
Subgrupo
Canada Norte Ocidental
A. Tahltan-Tagish-Kaska
14. TAGISH
15. TAHLTAN
16. KASKA
17. SEKANI
18. DUNNEZA (também conhecida como Beaver)
B. SLAVE-HARE (Slavey Meridional e Setentrional)
19. SLAVEY (também conhecida como Slave)
20. MOUNTAIN
21. BEARLAKE
22. HARE
23. DOGRIB
24. DENE SULINE (também conhecida como Chipewyan, Dëne Sųłiné, Dene
Soun’Liné)
Subgrupo
Tsetsaut
25. TSETSAUT
Subgrupo
Colúmbia Britânica Central
26. BABINE-WITSUWIT'EN (também conhecida como Carrier do Norte)
27. DAKELH (também conhecida como Carrier)
28. CHILCOTIN (também conhecida como Tsilhqot’in)
29. Nicola (também
conhecida como Stuwix)
Subgrupo
Sarsi
30. TSUUT’INA (também conhecida como Sarcee, Sarsi, Tsuu T’ina)
Subgrupo
Kwalhioqua-Clatskanie
31. KWALHIOQUA-CLATSKANIE (também conhecida como Kwalhioqua-Tlatskanie)
ATABASCANO
DA COSTA PACÍFICA
Subgrupo
Atabascano da Califórnia
32. HUPA (também conhecida como Hoopa-Chilula)
33. MATTOLE-BEAR RIVER
34. EEL RIVER
Subgrupo Atabascano do
Oregon
35. ALTO UMPQUA
36. ROGUE RIVER (também conhecida como Tututni)
37. GALICE-APPLEGATE
38. TOLOWA
Atabascano
Meridional (também conhecida como Apache
Subgrupo Apache das Planícies
39. APACHE DA PLANÍCIE (também conhecida como kiowa-Apache)
Subgrupo Ocidental
Apacheano Ocidental
A. Chiricahua-Mescalero
40. CHIRICAHUA
41. MESCALERO
42. NAVAJO (também conhecida como Navaho)
43. APACHE OCIDENTAL (também conhecida como Coyotero Apache)
Subgrupo Apacheano Oriental
44. JICARILLA
45. LIPAN
Lista de Línguas Atabascanas
de acordo com a localização geográfica.
ALASCA: Ahtna, Deg Hit’an, Dena’ina, Gwich’in, Hän, Holikachuk,
Kolchan, Koyukon, Baixo Tanana, Tanacross, Tsetsaut, Alto Tananá
YUKON: Gwich'in, Hän, Kaska, Mountain, Tagish, Tutchone Setentrional, Tutchone
Meridional, Alto Tananá
TERRITÓRIOS
DO NOROESTE: Bearlake, Dene Suline, Dogrib, Gwich’in, Hare, Mountain,
Slavey
NUNAVUT: Dene Suline
COLÚMBIA BRITÂNICA: Babine, Bearlake, Beaver, Chilcotin, Dakelh, Hare, Kaska,
Mountain, Nicola, Sekani, Slavey, Tagish, Tahltan, Tsetsaut
ALBERTA: Beaver, Dene Suline, Slavey, Tsuut’ina
SASKATCHEWAN: Dene Suline
WASHINGTON: Chilcotin, Kwalhioqua-Clatskanie (Willapa, Suwal), Nicola
OREGON: Applegate, Clatskanie, Galice,
Rogue River (Chasta Costa, Euchre Creek, Tututni, Alto Coquille), Tolowa, Alto
Umpqua
NORTE
DA CALIFÓRNIA: Eel River, Hupa, Mattole-Bear River, Tolowa
UTAH: Navajo
COLORADO: Jicarilla, Navajo
ARIZONA: Chiricahua, Navajo, Apache Ocidental
NOVO
MÉXICO: Chiricahua, Mescalero, Jicarilla, Lipan, Navajo
TEXAS: Mescalero, Lipan
OKLAHOMA: Chiricahua, Jicarilla, Plains Apache, Noroeste do MÉ
AHTNA
A Língua Ahtna ou Ahtena é uma Língua Na-Dene falada pelo Povo Ahtna, na Região do Rio
Copper no Alasca.
Essa Língua também é conhecida como Copper River ou Mednovskiy.
Há 80
falantes da língua em um total de 500.
O
Povo Ahtna está em risco de extinção mas vêm sendo aprendida por muitos jovens na tentativa de
mantê-la viva.
A
Língua Ahtna consiste em quatro diferentes dialetos,
três dos quatro ainda são falados hoje em dia.
Tribo Ahtna
Tribo Ahtna
Tribo Ahtna
Mulher Dena'ina - Casa de Inverno-(1908)
Existem Teorias que apontam semelhanças entre as Línguas Nadenes, as Línguas
Sino-Tibetanas, as Línguas Ienisseianas da
Sibéria Central e a Língua Basca do Sudoeste Europeu, o que fortaleceria a ideia de uma
origem comum para todos estes povos.
Placa em Basco e Espanhol, no Monastério de Yuso, na Espanha
Livro Chinês do Século XIX
HUPA
Por volta
de 2000 a.C., um POVO DE LÍNGUA NADENE, O Povo Hupa, começou a ocupar o Vale Hupa, no Noroeste da
atual Califórnia.
Índio Hupa
Mulher Hupa com seu filho, em foto de 1924
Mulher Hupa - (1923)
Tribo HUPA - Cerimônia
Povo Hupa - Califórnia
Reserva Hupa
LIVRO - História Tribo HUPA - Califórnia
Em 1864, o Governo
Estadunidense concedeu aos HUPA
a posse de suas terras tradicionais, formando a Reserva Indígena do Vale Hupa.
Em 1867, a Rússia
vendeu o Alasca aos
Estados Unidos por 7.200.000 de dólares, visando a se recuperar financeiramente após os
gastos com a Guerra da Crimeia (1853-1856), guerra na qual o império Russo do Czar Nicolau I tentara inutilmente expandir-se para o sul.
NAÇÃO
APACHE
No Século
IX, os Apaches, outro povo de Língua Nadene, começaram a povoar a Região Central dos Atuais
Estados Unidos,
provavelmente procedentes da Região do
Rio Mackenzie, no Norte do Canadá.
“AOS APACHES, O GOVERNO
ESTADUNIDENSE INICIOU
UMA POLÍTICA DE EXTERMÍNIO VISANDO A OCUPAR SEU TERRITÓRIO TRADICIONAL,
NO SUDOESTE DOS ATUAIS ESTADOS UNIDOS”.
Neste período, surgiram FAMOSOS CHEFES APACHES como Mangas Coloridas, Cochise e Geronimo.
No Final do Século XIX e início do Século XX, as TRIBOS
APACHES aceitaram as Reservas Apaches criadas pelo Governo
dos Estados Unidos nos Estados
do Arizona e Novo
México.
Apache
A Palavra "Apache" vem de APACU,
"INIMIGO".
Os Apaches chamavam-se a si próprios N'de o Inde, que significa "Povo".
Grande Chefe Gerônimo- APACHE
Geronimo, à direita e seus Guerreiros Apaches
Em 1993, foi lançado o Filme Estadunidense Geronimo, narrando a vida do famoso Líder
Apache.
Chefe Apache Eskiminzin, também chamado COCHISE
Em 1993, a Banda
de Rock Estadunidense
Audioslave lançou a Música Cochise homenageando o famoso Líder
Apache.
Chris Cornell, Vocalista da Banda Audioslave
Batedor Apache
Chefe Apache Mescalero
Índios Mescaleros
Tribo APACHE Peyote Nação
Os Apaches dividiam-se em vários grupos: Jicarilla, Mescalero, Lipan, Chiricahua, Apaches
Ocidentais e Apaches
da Planície e viviam, basicamente, da Caça aos Bisões-Americanos (Bison Bison), os quais forneciam carne para alimentação e couro para a confecção de
tendas e roupas.
Bacia do Rio Mackenzie, em verde, no Norte do Canadá.
O Rio Mackenzie é o segundo maior Rio da América do
Norte e deságua no Oceano Ártico.
Rio Mackenzie
Distribuição Atual das Reservas Apaches e da Reserva Navajo nos Estados Unidos
Bisão-Americano (Bison Bison)
TLINGIT
A Cultura
Tlingit surgiu no Século XIII, na fronteira entre o Alasca e o Canadá.
O primeiro contato dos Tlingits com europeus se deu no Século
XVIII, com a chegada
de Exploradores
Russos e Espanhóis.
Junto com os Europeus, vieram doenças como a varíola, para as quais os
povos indígenas não tinha defesas naturais.
Como os Rituais de Cura dos Xamãs Indígenas tampouco funcionavam contra essas novas doenças, muitos Tlingit passaram a se converter ao Cristianismo Ortodoxo trazido por missionários russos.
A essa altura, o Alasca já pertencia ao Império Russo desde 1741, quando
fora descoberto pelo explorador dinamarquês a serviço da Rússia, Vitus
Bering.
Vitus Bering
Tlingit
Tribo Tlingit (1904)
Era uma Cultura baseada na pesca, na caça e na coleta de produtos da floresta.
Aos poucos, a Língua Tlingit se expandiu para o Litoral
do Alasca, substituindo a
Língua Eyak.
Mapa - Distribuição da Língua Tinglit, no Sul do Alasca
Totem Tlingit em Ketchican, no Alasca
Os Conflitos
No século
XVI, os Apaches se confrontaram
com os Colonizadores
Espanhóis na disputa pela posse de suas terras.
Século
XVIII, Os
Navajos (ou Navahos), que habitavam o sudoeste do atual Território Estadunidense, também tiveram de se defrontar com os Espanhóis.
A Palavra "Navajo"
vem de NAVAHU, "TERRA
FÉRTIL".
Além dos Confrontos Militares, os Espanhóis trouxeram também dois importantes elementos que viriam a fazer parte do
modo de vida de Apaches e Navajos: o Cavalo e a Arma
de fogo.
Combinando-os, os Índios ampliaram tremendamente sua eficiência na caça e na guerra.
Em 2008, foi inaugurado o View Hotel, um Hotel instalado dentro de uma Reserva
Navajo estadunidense no Vale Monumento, administrado pelos próprios Navajos.
O Hotel faz parte da tendência atual do "Turismo
Tribal", que procura
oferecer aos visitantes a experiência de vivenciar as Culturas Indígenas.
A Reserva Navajo é a Segunda Maior Reserva Indígena dos Estados Unidos, com 220.000 pessoas distribuídas em 6.000.000 de hectares entre os Estados do Arizona, Novo México e Utah.
Ou seja, é do tamanho da Irlanda.
Índios Navajos – (1902)
Índio Navajo
Em 1821,
com a Independência Mexicana, , os NAVAJOS tiveram de enfrentar incursões Militares Mexicanas.
Com a anexação da região pelos Estadunidenses, estes impuseram aos NAVAJOS dolorosas migrações forçadas.
EM 1868, O GOVERNO
ESTADUNIDENSE CONCEDEU AOS NAVAJOS A POSSE DE SUAS TERRAS TRADICIONAIS.
Na
Segunda Guerra Mundial, muitos Índios
Navajos lutaram no Exército dos Estados Unidos.
Encontro do General Estadunidense Douglas MacArthur com Cinco Soldados
Estadunidenses NAVAJOS
durante a Segunda Guerra Mundial
ELES
AJUDARAM NA CRIAÇÃO E NO USO DE UMA LINGUAGEM CRIPTOGRAFADA BASEADA NA LÍNGUA
NAVAJO.
Tal
linguagem jamais conseguiu ser decifrada pelos Militares Japoneses e foi uma das principais responsáveis pela vitória dos Estados Unidos sobre o Japão nas batalhas travadas no Oceano Pacífico.
Em 2002, o Filme
Estadunidense Windtalkers narrou a participação de Soldados
Navajos no Exército dos Estados Unidos na Segunda Guerra
Mundial transmitindo e recebendo mensagens
criptografadas baseadas na Língua
Navajo.
Filme - Códigos de
Guerra(WINDTALKERS) - usado pelos Navajos na Segunda Guerra Mundial
Em 2004, foi criada a Versão da Wikipédia em Língua
Navajo (idioma conhecido pelos próprios Navajos como Diné Bizaad).
Nação NAVAJO
Os Cavalos eram
chamados de Mustangs ou Mesteños, são descendentes de cavalos
trazidos pelos Colonizadores Espanhóis e que se adaptaram à vida selvagem.
Cavalos Mustang Selvagens
Placa no Forte Sumner, no Novo México, nos Estados Unidos, lembrando o período em que os Navajos estiveram
exilados no local
HAIDA
Bandeira Povo HAIDA
Liderança
Haida (Mulher)
Os Haida são
uma Tribo Ameríndia que pertence ao Grupo Na-dené, e cujo nome
provém de Xa’ida "Povo".
Dividem-se em dois
grupos, Kaigani e Haida, que se dividem
nos Grupos Skidegate e Masset (e estes em Howkan, Klinkwan e kasaan).
Os Kaigani encontram-se
na Ilha do Príncipe de Gales (Canadá), enquanto que os Haida vivem nas Ilhas
da Rainha Carlota, no Alasca.
Demografia
Localização dos territórios habitados pelos Haida
Em 1841 havia um total de 8.300
indivíduos, 6.600 nas Ilhas da Rainha Carlota, e 1.700 na Ilha do Príncipe de Gales.
Uma década depois o número era de
apenas 3.000.
E em 1880 de 1.700 (900 + 800).
Em 1910 havia cerca de 1000
pessoas.
E em 1960 restavam 210
no Alasca, e 650 no Canadá.
Em 1990 calcula-se que havia 4.000
indivíduos, 800 deles no Alasca.
Língua
A Língua Haida é uma língua isolada que anteriormente estava contemplada dentro da FAMÍLIA DE LÍNGUAS NA-DENÉ, ao partilhar com um membro da mesma, o Tlingit, várias
características.
Restam menos de 100
falantes nativos de Haida, concentrados
nas Comunidades Haida das ilhas
da Rainha Carlota e Alasca.
Alguns jovens estão a tentar fazer reviver a língua.
A Língua Haida escreve-se
usando o Alfabeto Latino Modificado por vários
linguistas americanos para poder expressar os sons particulares do idioma.
História
Em 1774, o Espanhol Juan Pérez visitou-os pela
primeira vez.
Em 1778 receberam a visita do Escocês James Cook.
Entre 1784 e 1820, chegaram até à
Zona Numerosos
Caçadores que viviam das peles de lontra.
Desta maneira inicia-se um Comércio que não termina
senão com a extinção destes animais.
Assim, com a chegada
da Varíola, o Álcool, e as Armas de Fogo, que provocaram
a diminuição numérica.
O Governo do Canadá proibiu-lhes
o Potlatch em 1901, apesar de
terem continuado a celebrá-lo em segredo.
NAÇÃO TSILHQOT’IN
Final do Século XVIII, a expansão do Comércio de Peles de Animais
levou os Britânicos e os Estadunidenses a terem os
primeiros contatos com os Tsilhqot'in, Povo que habitava o Platô
Chilcotin, na atual Província
Canadense da Colúmbia Britânica.
Mapa Canadá - Nação Tsilhqot'in
Tsilhqot'in National Government
Supremo Tribunal do Canadá concorda em ouvir o
"caso William" para o título sobre o território tradicional
Tsilhqot'in
"TSILHQOT'IN" significa, na sua língua, "Povo do Rio Vermelho-Ocre".
No Século
XIX, a Expansão
Britânica e Estadunidense em direção ao oeste levou a uma série de conflitos militares com os Povos Indígenas
locais.
Esses Conflitos ficaram conhecidos como GUERRAS INDÍGENAS.
Mapa Canadá - Tsilhqot'in
Xeni Gwet'in - Comunidade Tsilhqot'in
Nação Tsilhqot'in -
Chefe Roger Williams (Vermelho) e outros Chefes da Nação - Direitos Indígenas
Nação Tsilhqot'in –
(COMUNIDADES DA NAÇÃO)
Em 1989, foi estabelecido o Governo Nacional Tsilhqot'in, representando as comunidades Tsilhqot'in de Tlet'inqox,
Esdilagh, Yunesit'in, Tsi Del Del e Xeni Gwet'in, na Província Canadense da Colúmbia Britânica.
Em 19 de
abril de 1940, Índios de todo o Continente Americano se reuniram na Cidade Mexicana
de Pátzcuaro para debater a situação dos Povos Indígenas Americanos.
A DATA PASSOU A SER COMEMORADA COMO O DIA DO ÍNDIO.
Praça de Gertrudis Bocanegra, em Pátzcuaro, em Michoacán, no México
Mapa das Tribos Ameríndias
ACESSE
OS LINKS:
EYAK
TLINGIT, HAIDA, & TSIMSHIAN
TLINGIT
TLINGIT CULTURA
AHTNA ALFABETO
DENA’INA LINGUAGEM
HUPA – RESERVA /LOCAIS
HUPA – HISTÓRIA
APACHE - MÚSICA
APACHE - GERÔNIMO
APACHES
– DANÇA E MÚSICA
COMANCHES
NAVAJO
NAVAJOS – O CÓDIGO
NAVAJO – MEDICINA
NAÇÃO NAVAJO
NAVAJO – CULTURA – TRADIÇÃO –
CERIMÔNIAS – ARTE
NAVAJO – MÚSICA & DANÇA
HAIDA
KET – LINGUAGEM
KET – HISTÓRIA
TRIBOS PROVINDAS DE VÁRIO
LUGARES, APÓS A "ERA
GLACIAL": CAÇADORES, COLETORES,
ÁSIA, ÁFRICA, SIBÉRIA, RÚSSIA, ALASCA, ALEMANHA, E OUTRAS REGIÕES AFETADAS
PELAS MUDANÇAS GEOLÓGICAS E CLIMÁTICAS, ATRAVESSAM O MAR DE BERING E VÃO SE
INTERAGINDO COM OUTRAS TRIBOS LOCAIS COM DESCENDENTES DA FAMÍLIA LINGUISTICA
DENE YENISEIAN E OUTROS GRUPOS LOCAIS FORMATANDO NOVOS GRUPOS INDÍGENAS, COM MISCIGENAÇÕES EM SUAS CULTURAS TRADIÇÕES E LINGUAGENS E SE ESPALHAM NAS AMÉRICAS. (N.A.).
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